Lula 3 tem melhora de indicadores, mas contas públicas preocupam
O primeiro ano do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva na presidência da república foi marcado por uma melhora em indicadores de economia, saúde e educação. Em contrapartida, as contas públicas representam uma grande preocupação com o aumento da dívida e rombos nas contas públicas e gastos previdenciários. O levantamento é da Folha de SP e leva em consideração números de ministérios e órgãos nacionais.
De 99 indicadores de diferentes áreas, 66 registraram melhora, 20 pioraram e 13 ficaram estáveis. Os resultados econômicos foram os que mais chamaram a atenção, com o crescimento de 2,9% do PIB, a redução da inflação e a redução do desemprego, que alcançou o menor patamar desde 2014. Além disso, programas sociais, como o Bolsa Família e a nova política de valorização do salário mínimo também impactam positivamente.
Na educação, apesar das dificuldades na execução de projetos, o ano foi de retomada orçamentária e lançamento de programas estruturantes, como o fomento à educação em tempo integral e o Programa Pé de Meia, que prevê o pagamento de bolsas para estudantes como forma de combater a evasão escolar.
Dados do Censo Escolar mostram o aumento no número de matrículas de creches, tempo integral e educação profissional. Por outro lado, houve redução de vagas oferecidas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e apenas um terço da verba prometida pelo novo programa de alfabetização foi aplicada.
Na área da saúde, mesmo com a piora por conta da situação da dengue no país, os indicadores mostraram avanços no número de profissionais da saúde, procedimentos realizados pelo SUS e disponibilidade de leitos.
De acordo com a equipe do Ministério da Economia, a piora das contas públicas se deve à herança do governo anterior, que não pagou os precatórios e promoveu a desoneração de combustíveis e energia.
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