Polícia Federal solicita encerramento da Investigação sobre ataque a Bolsonaro

A Polícia Federal encerrou a investigação sobre o atentado de 2018 contra o então candidato à Presidência Jair Bolsonaro, concluindo que Adélio Bispo agiu sozinho. Diante disso, a PF recomendou o arquivamento do inquérito policial, conforme a solicitação do Ministério Público Federal (MPF), e agora aguarda a decisão judicial. 

Na manhã desta terça-feira (11/6), a PF desencadeou uma operação para investigar crimes de lavagem de dinheiro e envolvimento em organização criminosa por parte de um grupo em Minas Gerais.

Entre os alvos da operação está um advogado com conexões com o PCC, que foi inicialmente investigado por uma possível participação no ataque a Bolsonaro. Entretanto, a PF concluiu que ele não esteve envolvido no atentado, mas prosseguiu com a operação devido a outros crimes associados a ele. Não houve prisões, apenas mandados de busca e apreensão foram executados.

“Fizemos uma grande operação hoje que comprovamos sim a vinculação desse advogado com o crime organizado, mas nenhuma vinculação desse advogado com a tentativa de homicídio do ex-presidente”, afirmou Andrei Rodrigues em coletiva de imprensa.

Rodrigues detalhou que a PF recebeu denúncias sugerindo que os advogados de Adélio Bispo poderiam estar vinculados ao crime organizado e a partidos de esquerda, com o objetivo de assassinar o ex-presidente.  “A polícia federal se debruçou sobre esse tema, investigou com várias técnicas de investigação e hoje faz a operação. De fato, havia a ligação de um advogado com o crime organizado, mas nenhuma vinculação com o atentado”, explicou.

Em 2018, Adélio Bispo de Oliveira esfaqueou Jair Bolsonaro durante um comício em Juiz de Fora (MG). Desde então, o incidente tem sido fortemente politizado. A PF já havia concluído anteriormente que Adélio agiu de forma isolada, sem cúmplices ou mandantes, mas a descoberta de conexões entre um ex-advogado de Adélio e o crime organizado levou à reabertura do caso.

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