Turquia aponta EI como autor de ataque em aeroporto de Istambul
A Turquia apontou o Estado Islâmico como o autor do ataque no Aeroporto Internacional de Atatürk, o maior de Istambul, que deixou 41 mortos e 239 feridos – segundo comunicado atualizado do governo turno. O primeiro-ministro Binali Yildirim também negou nesta quarta-feira (29) que houve falhas de segurança na tragédia.
Nesta quarta-feira (28), há poucos voos previstos para o Aeroporto de Istambul e muitos foram cancelados.
Entre os mortos no ataque, 10 eram estrangeiros e três pessoas tinham dupla nacionalidade. Já entre os feridos, 109 já foram liberados de hospitais, de acordo com o governo.
O presidente Tayyip Erdogan disse que o ataque deve servir como um ponto de virada na luta global contra o terrorismo, que, segundo ele, “não respeita fé ou valores”.
Ao menos três ataques terroristas foram registrados no Aeroporto Internacional de Atatürk. Autoridades informaram que dois homens se explodiram no terminal internacional. Um terceiro terrorista também provocou outra explosão no estacionamento do aeroporto.
Brasileiros relatam terror
Um casal de brasileiros que mora na Turquia se deparou com um cenário de terror enquanto esperava o desembarque de amigos na noite dessa terça-feira (29).
O gerente financeiro Daniel Campanhãn mora em Istambul há oito meses e estava chegando ao aeroporto para buscar cinco amigos vindos do Brasil – incluindo o namorado da filha e contou os momentos assustadores.
“A gente estava caminhando no sentido do desembarque e nisso começou uma correria contra nós. Começamos a correr também, minha filha deixou cair os óculos, uma tropeçando. Aí já tinha um monte de ambulâncias chegando muita correria, gente saindo machucada do saguão”, afirmou o brasileiro.
“Foi bem apavorante, porque demorei uma hora e meia para ter contato com meus amigos e com o namorado da minha filha, que estava no voo. [Depois soubemos que] eles estavam bem, estavam em uma sala em segurança”, acrescentou a mulher do gerente financeiro, Daniela Campanhãn.
Fonte: Band/Reuters
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